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24/02/2016

A menina feita de espinhos- Fabiane Ribeiro

Sinopse:
Eu nasci assim. Com espinhos venenosos sobre toda a minha pele. Repelindo, assustando e repugnando as pessoas. Eu aprendi, após receber tantos olhares de repugnância, que há beleza em tudo. Há beleza na tristeza e na dor, até mesmo na raiva. E há beleza na vida, em suas despedidas e desencontros. Este livro é para aqueles que sabem conviver com espinhos, aceitam o diferente e amam sem medos e preconceitos. Para quem sabe que vai sentir dor em vários momentos da vida, mas não desiste. Quem gosta de giz de cera, bichos de pelúcia e rosas vermelhas. Para os que sabem chorar. De verdade. Não apenas derramar lágrimas. E veem beleza em tudo. Absolutamente tudo. Mas se você não é assim, este livro ainda é para você, porque celebra as diferenças.


"As coisas e as pessoas que amamos não estão do nosso lado em todos os momentos; às vezes caminhamos sobre muitas pedras descalços e sozinhos. E mesmo que algumas pessoas estejam ao nosso lado, a caminhada de cada um, no fim das contas, é pessoal."

O livro vai tratar da vida de Kat, uma menina que nasce com uma anomalia que nem a ciência consegue definir o que é exatamente. Só se sabe que seu corpo e rosto são cobertos por espinhos venenosos e, por isso, ninguém pode tocá-la.

Kat passa a vida se culpando pela morte da mãe durante seu nascimento. Ela vive com o pai Rubens que, apesar da perda de sua amada esposa Liliana, cria a filha com todo cuidado e amor. 

Por ser do jeito que é, a garota não tem amigos e enfrenta preconceitos diariamente; convive com olhares de repulsa, palavras duras e atos cruéis, mas tudo isso serve para fortalecê-la.

"...apenas nós somos capazes de realmente compreender a pior parte de cada uma das grandes e pequenas dores que enfrentamos."

Depois de algum tempo, Rubens e a filha se mudam para um chalé afastado da cidade, onde vivem dias alegres e tranquilos. Lá, a menina conhece Joaquim, o cavalo que se torna seu companheiro das rotinas do dia a dia. Também é lá, em meio as rosas vermelhas que Kat tanto ama e quando mais precisa de um amigo, que ela encontra o misterioso Mica, o menino de olhos miúdos e sorriso fácil que conquista sua confiança.

Com o pai, o amigo, o cavalo, o roseiral, os desenhos no porão e seus inúmeros bichinhos de pelúcia, a menina se sente amada. Até que algo grave acontece e ela, que já se questionava a respeito de sua aparência, se enclausura e fica assim por dois anos até que uma música interrompe sua prisão interior. 

Irritada e se sentindo insultada, Kat segue pela floresta em busca de quem a está perturbando e é nesse momento que ela conhece Greggory, um rapaz lindo por fora e por dentro com quem ela vive uma linda história.

"Segundo suas próprias palavras, eu era bonita porque havia brilho no meu olhar. Não um brilho qualquer, mas que só tem quem conhece a vida e suas facetas mais tristes e ainda assim não desiste de caminhar sob o sol."

Greggory  devolve a Kat a vontade de viver novamente e com ele ela aprende não só o que é o amor, mas a se amar e a cada um de seus espinhos.

Embora tenha achado a narrativa um pouco redundante, ela é bem fluída e os capítulos bem curtinhos, o que permite que leiamos rápido.

O livro é composto por nove atos divididos em 81 capítulos. Cada ato tem uma parte chamada de "Livro da Vida" na qual Kat faz algumas considerações; parece mais uma introdução aos capítulos seguintes.

Em suma, "A menina feita de espinhos" é um livro lindo que fala da vida, portanto, de maldade e bondade, mas, acima de tudo, de amor. Do amor que Kat dirige a quem tanto lhe feriu, como Lolita, uma menina que Kat tanto invejou e desejou ser, mas que lhe ensinou o que é perdão.

"...o amor é mais forte que qualquer pedrada, mais ousado que qualquer espinho e maior que qualquer tristeza."

É o tipo de livro que nos toca desde a primeira até a última página e nos faz refletir a respeito da vida.  

"Toda rosa foi um dia um botão. E então suas pétalas se abrem, seus espinhos prosperam, sua vida brilha e se glorifica. perfuma e embeleza. Em seguida, ela murcha e se vai."

Informações sobre o livro:            O livro tem folhas brancas e tem esses detalhes. Na parte "Livro da vida" são flores, e nos capítulos, espinhos. A capa é de brochura sem orelha. 

Classificação:
Autora: Fabiane Ribeiro
Editora: Universo dos Livros
Ano: 2015
Páginas: 352

23/02/2016

TAG Liebster Award

Fui tagueada mais uma vez pela Maísa Adreoli, do blog O Pequeno Mundo dos Livros (clique no nome e acesse o blog). Amo TAGS, haha. Elas nos faz repensar, refletir sobre muitas coisas. Confere só minhas respostas. ;)

Regras:
  • Escreva 11 fatos sobre você. 
  • Responda às perguntas de quem te indicou.
  • Indique de 11 a 20 blogs com menos de 200 seguidores. 
  • Faça 11 perguntas para quem indicar. 
  • Coloque a imagem que mostre o selo Liebster Award. 
  • Link quem te indicou.

11 fatos sobre mim

1 - Amo tomar banho na chuva. Sério, é uma das melhores sensações da vida! ♥

2 - Morro de medo de altura. Sempre me imagino caindo, fraturando o crânio e tendo uma morte desastrosa, kkkk.

3 - Amo anti-heróis, seja de filmes ou livros. ♥

4 - Desejo viajar por toda a América do Sul (em junho ou julho, começarei pelo Uruguai, se Deus quiser \o/)

5 - Sou uma péssima cobradora, kkkk. Sério mesmo, minha mãe quando me manda cobrar o povo, eu morro de vergonha e sempre me colocam pra andar, o que me faz quase chorar, haha.

6 - Gosto de filmes e jogos de corrida, tipo "Velozes e Furiosos" e "Turbo FAST", que é um joguinho de um caracol corredor, kkkk. Juro que ele é rápido porque você pode turbinar e tudo o mais.

7 - Prefiro músicas tranquilas e suaves, mas de vez em quando ouço uma mais agitada. Acho que vai de momento.

8 - Amo pipoca com banana. Isso mesmo que você leu! É maravilhoso. ♥

9 - Quero muito aprender a tocar guitarra e violoncelo. ♥

10 - Eu sou bem maluquinha. Tipo, bem animada. Rio de tudo. Vivo rindo o tempo todo. às vezes até eu canso de mim, sério, kkkk (Não disse!)

11 - Sou muitoooooo tímida, mas só quando não conheço bem a pessoa. Quando conheço, ela tem que me mandar calar a boca, porque não paro. Sou tagarela assumida.



Perguntas de quem me indicou

1 - O que você considera constrangedor, mas faz quando ninguém está observando?Encarar uma pessoa, haha. Aí quando ela olha, você faz cara de paisagem.



2 - Se você fosse um desenho da Disney, qual seria e por quê?
Acho que nenhum, kkk. Pelo menos, não lembro de nenhum que gostaria de ser.



3 - O que você faria se os cientistas comprovassem que o mundo acabaria dentro de um ano?
Mesmo acreditando que ninguém nunca vai descobrir isso, eu tentaria fazer tudo que anelasse e seguiria a vida buscando a Deus, amando minha família, meus amigos, enfim...


4 - Se você pudesse mudar somente um fato do seu passado, qual seria?
Eu acredito que tudo o que nos acontece não é por acaso, e que até as experiências ruins servem de aprendizado, mesmo que não entendamos a princípio. Então, não me lembro de algo que poderia mudar. Sempre vivi da melhor forma possível e isso tem me resultado bons frutos.


5 - Qual é o seu passatempo favorito?
Ainda que saiba que a leitura é muito mais que um passatempo, eu amo ler, seja nas horas vagas ou em qualquer hora, sempre arranjo um espaço no meu tempo para fazê-lo, haha


6 - O que você faria pelo país se tivesse poderes para acabar totalmente com um, e somente um, de seus problemas?
Com certeza, com a violência. Com todo tipo de violência.


7 - Com qual famoso você faria parceria, e por quê?
Eu faria parceria com a Sarah J. Maas. A mulher escreve bem demais e eu amo os livros dela.

8 - Qual citação define sua personalidade?
Nossa, que difícil, haha. Mas gosto muito desse poema que revela um pouco de mim. Sou uma pessoa alegre apesar dos pesares da vida e todos os dias escolho ser feliz.
Poema encontrado em uma parede de um dos dormitórios de crianças judias no campo de extermínio nazista de Auschwitz


9 - O que você gostaria que fosse melhor em seu blog?
Um montão de coisas. Mas, o que queria mesmo é que tivesse mais interação  dos leitores.


10 - Qual foi seu pior pesadelo na infância?
O velho do saco. Gente, sério, morria de medo, kkkk.


11 - O que você sonha realizar até o fim da sua vida?
São tantas coisas e tantos sonhos! Mas o que eu quero de verdade é sempre fazer o bem, mesmo quando eu for maltratada.


Minhas perguntas para você:
  1. O que o motiva para viver?
  2. Se você pudesse, mudaria algo em sua vida?
  3. Qual o seu maior sonho?
  4. Qual é  o(s) seu(s) livro(s) preferido(s)?
  5. Uma frase com a qual você se identifica?
  6. Seu maior medo?
  7. Algo que você não faz bem?
  8. Seu filme/ série favorito/a?
  9. Gostaria de morar em outro país? Se sim, em qual e por quê?
  10. O que mais você gosta em si?
  11. E o que não gosta e mudaria?



Blogs que indico:



Gente, não esqueçam de visitar os blogs acima e conferir as respostas. É assim que descobrimos blogs superinteressantes!
Bjooos.

18/02/2016

Resenha | Minha vida contada em poesia- Ananza Figueiredo



"Por favor, mantenha o silêncio, contarei minha vida em forma de poema.
Que fala de morte, fala da vida, conta de mim e de você,
Chora por este mundo perdido,
Conta de um céu que existe,
E de um inferno que acredita em você.
Nesse momento você já deve, ou deveria estar se perguntando:
“De que se trata o livro?”
Eu te digo:
De uma menina tratada por Cristo…
Um genuíno amor!
Anjos e demônios que pelejam pra valer…
Emoção sem ficção,
Uma missão!
Fazer você crer, ou ao menos querer conhecer…
Um Deus que te fez para vencer!
E Quer muito que saiba:
Que não estamos sozinhos,
Que nosso sonho é possível,
Que cada respiro é incrível,
Que somos todos um milagre Divino.
Saber que o verdadeiro amor tem mais espinhos do que pensava ter,
Que não existem coincidências, pois tudo já foi escrito para você.
Que o seu melhor dia é aquele em que se tem a oportunidade de contornar o erro,
É hoje, você pode mudar!
E que seus amigos e suas convicções serão consideravelmente menores…
Assim que terminar de ler."

Ananza Figueiredo

O livro é composto por versos e reflexões que contam a história de Ananza e é dividido em três partes, se comparando ao ciclo da borboleta: "A LARVA", onde a autora vai abordar seu momento de crise, sua cegueira espiritual. É justamente por isso que nos vemos envoltos a palavras, a poemas, que vão enfatizar essa fase da vida dela. São poemas mais pesados, céticos, questionadores, deprimentes; "SAINDO DO CASULO— NO PROCESSO DE RENOVAÇÃO DA MENTE", aqui Ananza conta de como Jesus foi lhe resgatando, lhe abrindo os olhos e lhe mostrando a Verdade. Começa-se uma nova fase. Fase de súplicas, de Primeiro Amor, de perdão, e é isso que seus poemas e reflexões declaram, vão mostrar sua mudança banhada em lágrimas de arrependimento; "A BORBOLETA— O CUMPRIMENTO DA PROMESSA", que trata do amor, do cuidado de Deus para com sua vida e em como ela, a Ananza, conseguiu vencer um mundo de pecados que todos os dias batia em sua porta, em como Jesus a transformou para uma vida que Ele almejava para ela, assim como um Pai amoroso e cuidadoso.

A narrativa é bem fluída e corrida, só parando um pouco na parte das reflexões, onde a autora vai explicar e abordar algumas questões.

O que no início era uma busca por interesse se tornou, à medida que ia tendo experiências com Deus, uma doação, um abrir mão, uma renúncia. Aos poucos, Ananza renunciava o que não lhe fazia bem para deixar que entrasse em sua vida a VIDA. E ao passar do tempo, o que era lágrimas se converteu em sorrisos escancarados.
"Desde que terminamos o namoro continuei indo a igreja, mas agora não mais para Jesus trazer ele de volta, e sim para que Jesus ficasse na minha vida."
É um livro lindo que não prega religião, mas Jesus e em como Ele mudou a vida de Ananza. Suas palavras tocaram-me e eu pude sentir sua tristeza nos momentos de angústia, sua felicidade nos momentos alegres e sua paz quando permitiu que Jesus entrasse e fizesse morada em seu coração. Seus poemas trazem à tona sua dor, sua alegria, e o amor do Senhor. 

É mais que uma biografia, é uma pregação, é um testemunho do que Jesus é capaz de fazer quando deixamos Ele trabalhar. Super-recomendo o livro! ^^

Classificação:
Autora: Ananza Figueiredo
Editora: Multifoco
Ano: 2014
Páginas: 108

14/02/2016

Caixa de Pássaros- Josh Malerman

Romance de estreia de Josh Malerman, “Caixa de Pássaros” é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler.
Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.

Malorie e sua irmã Shannon se mudam para o sul de Michigan a fim de uma vida melhor. Desde que chegaram, coisas estranhas não param de ser noticiadas na TV e divulgadas na Internet. Pessoas consideradas "normais" e estáveis" começam a fazer coisas incomuns como assassinar umas às outras ou apenas cometerem suicídio das formas mais assustadoras possíveis. Shannon é a primeira a dar crédito às notícias enquanto Malorie continua cética achando que tudo não passa de uma grande maluquice.

Ao passar dos dias, as coisas vão se agravando ainda mais e teorias começam a serem formuladas a respeito do que está acontecendo. Ao fim, o fato é que todas elas apontam para uma mesma conclusão sobre "O Problema", como passa a ser chamado: todos os "incidentes" aconteceram após as vítimas terem visto ou olhado para "algo".

E, com o tempo, até mesmo os mais céticos vão cedendo e começando a tomar as devidas precauções: fechar os olhos ao saírem na rua, tapar todas as janelas, enfim, tudo vai se convertendo em enclausuramento e escuridão. Malorie, que até pouco tempo não dava muito crédito, começa a avaliar a situação e, somente quando o pior acontece à irmã, ela percebe o que está realmente acontecendo. E percebe que os olhos são uma arma, por isso devem ser cobertos.

Sozinha, de luto e grávida, ela sabe que a melhor opção é dirigir até Riverbridge à casa que está abrigando pessoas. E é isso o que ela faz. De olhos quase totalmente fechados, Malorie dirige em busca de consolo e lar, deixando para trás o corpo da irmã.

O livro é narrado em 3ª pessoa do singular, com capítulos relatados no presente e outros no passado, sendo que estes últimos não obedecem a uma ordem cronológica dos fatos. É caracterizado por uma escrita corrida, principalmente durante a fuga da personagem com os filhos de 4 anos de idade, o que vai enfatizar o ato.

As crianças, o Garoto e a Menina, como são chamados por Malorie (só ficamos sabendo seus nomes no fim do livro. É superemocionante!), são treinados desde bebês para aprenderem a viver nesse novo mundo, onde as cores exteriores não existirão para eles, pois vivem enclausurados em uma casa e quando saem estão vendados. 


"Como pode esperar que seus filhos sonhem em chegar às estrelas se não podem erguer a cabeça e olhar para elas?"

Mas eles têm uma alternativa, mas para isso vão ter que se aventurar por um rio de olhos fechados. E Malorie terá que confiar mais do que nunca nas crianças, ou melhor, em seus astutos ouvidos, pois a escuridão em que são submetidos lhes ajudou a desenvolver uma superaudição, o que lhes permite ouvir até quando uma folha cai no lado de fora. (Incrível! )

E é exatamente no momento da indecisão em ir ou não ir que o livro começa. Mas o que resta a Malorie depois de tudo o que aconteceu aos amigos, há quatro anos? Vai mesmo esperar que os filhos cresçam sem ver o mundo? E será que vão sequer crescer, ou morrerão de fome antes disso?

Depois de pensar e repensar, ela decide que chegou a hora de enfrentar os desafios da viagem e, então, em um pequeno barco, vendados e com medo, eles partem em busca de esperança. Mas criaturas estão à espreita, esperando o momento para atacarem e Malorie é provada em muitas situações.

O mais interessante é que essa "coisa" que os atormenta não têm nome definido, nem forma. Ela é um medo, é algo mais psicológico. O que sabemos é que ninguém sobrevive quando olha pra uma. Ninguém sabe se a intenção das criaturas é matar as pessoas, ou se isso é um efeito que elas têm nos seres humanos.

Eu, particularmente, achei a sinopse muito pretensiosa. O livro é bom, é aterrorizante em algumas partes, mas não é tãooo assim, sabe?! (Queria ter ficado com medo, gente, kkk.) E olha que sou bem medrosa, mas a história não me envolveu a ponto de despertar medo e terror. A narrativa é fluída e envolvente, mas quando cheguei ao final fiquei me perguntando "era só isso?". Não é que o livro seja decepcionante ou algo assim, só estou reclamando da sinopse mesmo. Mas deixo bem claro que isso vai mudar de acordo com cada leitor. Minhas vivências e experiências literárias são diferentes das suas, portanto, isso vai influenciar em como vejo e leio um livro. É só minha opinião.

Outra coisa, ao contrário de muitos, não achei o final indefinido, nem fiquei com a sensação de incompletude. Quando acompanhamos a trajetória de Malorie com as crianças, ficamos feliz por eles poderem ver a luz do dia, contemplar o céu  e ver a beleza das coisas e saber que valeu a pena o risco que correram.

Enfim, espero que gostem da resenha e isso contribua na sua curiosidade pra ler Caixa de Pássaros. É o primeiro livro do gênero (terror) que leio, e recomendo. ;)


Classificação:

Autor: Josh Malerman
Editora: Intrínseca
Ano: 2015
Páginas: 272 

11/02/2016

Panlásia- Janaina Alves

Oi, gente! Como estão? Espero que bem.
Hoje venho aqui trazer mais uma resenha de um livro nacional. Ele se chama Panlásia e foi escrito por Janaina Alves. Meu amigo me indicou quando viu, ele disse que era a minha cara, e era mesmo, haha. Então, participando de um Book Tour, onde cada membro do grupo tinha quinze dias para ler o livro e passá-lo adiante, para o próximo destinatário, tive o imenso prazer de ler Panlásia e vim aqui contar um pouco de minhas impressões a respeito dele. Clique AQUI para ler a sinopse. Você pode encontrar informações sobre o livro e a autora no Facebook e no Clube de Autores.

A história gira em torno de duas irmãs, Sara, a princesa mais nova e a mais querida por seu pai, o rei Estevam, e a vingativa Lavínia, a princesa mais velha. As duas vivem com o pai em Panlásia, no Reino de Kandil. O reino é constituído por cinco Cidades: a Cidade Mãe, que é Panlásia, e as Cidades Irmãs: Prisma, Pelini, Paudar e Beller, esta última conhecida também por Cidade da Traição, pois é para lá que são enviados aqueles que são contrários aos princípios do Reino ou comentem algum crime. Mas nem tudo é o que parece ser.

Em um mundo distópico, acompanhamos a história e a trajetória dessas duas irmãs. Lavínia, a princípio, parece apenas uma pessoa cruel, mas ao longo das páginas percebemos que ela é amargurada e guarda um enorme rancor de sua irmã  por algo que aconteceu no passado. Ela age em prol de um amor que lhe tira a paz, e é por esse amor , a fim de salvá-lo, que quer a Coroa a todo custo, passando por cima de quem for pra obtê-la. Desde então, ela faz de tudo para que Sara sinta na pele sua dor, seu ódio e mágoa. E um dos castigos que ela impõe à irmã é seu banimento para a Cidade da Traição acusada de matar seu próprio pai, o rei.

Mas o que era pra ser torturas e sofrimento, pois é isso que todas as outras Cidades acreditam que acontece em Beller, se torna uma oportunidade de descoberta. É lá que Sara descobre tudo sobre seu pai e seus antepassados. Foi preciso estar em outro lugar para se dar conta da mentira que era a sua vida de aparente paz quando estava em Palásia.


"Depois de alguns anos aqui até você vai saber achar seu próprio caminho. É claro que, de vez em quando, nós nos perdemos, mas sempre acabamos voltando para o caminho certo."

Aos poucos, com a ajuda das pessoas que lhe apoia— Laura, Pedro, Guilherme e Daniel, que foram as pessoas que acolheram-na e trataram de suas feridas, a princesa banida encontra seu caminho. É na Cidade da Traição que ela encontra a verdade e coragem para desafiar a irmã.

Então ela retorna para Panlásia, para reclamar aquilo que lhe pertence, para construir, com a ajuda dos habitantes de Beller e, depois, da Cidade Mãe, o reino que sempre achou existir.


"Todos estavam voltando para um lar que os havia rejeitado, e agora eles iriam lhes impor a sua vontade."

Mas Sara tem muitos desafios pela frente, e um deles é o "ele" que desde o começo é citado no livro. A princípio você fica meio confuso, mas depois começa a juntar as peças e as coisas vão ganhando sentido. Eu não descobri o mistério desse "ele" até a autora contar, mas eu já imaginava algo do tipo que ela apresentou.

Com uma narrativa fluída e simples, é impossível desgrudar das páginas de "Panlásia". A história é bem construída e traçada, o que nos faz querer mais quando o livro acaba. Meu amigo estava realmente coberto de razão, esse livro é a minha cara. Amo livros assim e nos momentos de Sara e Daniel eu começava a suspirar. Janaina soube adornar a narrativa com delicadeza e, nos trechos de Daniel, humor. Ri um bocado com esse personagem irônico e perspicaz. Gente, simplesmente amei tudo. Vivi um conto de fadas com direito a final feliz.

A única coisa que senti falta foi da exploração das outras cidades citadas, somente Panlásia e Beller são as que ganham atenção, e Paudar também, mas as outras: Pelini e Prisma são somente citadas por alto. Talvez esse tenha sido o objetivo da autora mesmo, mas, como leitora, senti falta disso. Não é um defeito, mas fiquei curiosa pra saber mais sobre elas. Mas, fora isso, o livro é ótimo, e lindo, muito lindo. Recomendo mesmo. Leiam e vivam essa história maravilhosa. <3
"Era assustador esse pensamento, mas, depois de tudo, ela se sentia feliz por ter sido banida. A pessoa que ela era hoje era muito mais forte do que a menininha assustada que havia sido enviada para a Cidade da Traição."



Informações sobre o livro:
Como vocês podem ver, ele tem folhas brancas
e tem esse detalhe lindo no rodapé.
O acabamento é de brochura com orelha. ^^


Classificação:
Autora: Janaina Alves
Editora: publicação independente
Páginas: 311
Ano: 2015

10/02/2016

TAG Perguntas Literárias

Olá, pessoas!
Fui tagueada mais uma vez pela blogueira Maísa Adreoli, do blog O Pequeno Mundo dos Livros (clique no nome para acessar), para responder a uma TAG, dessa vez tem relação com o assunto do blog, o que me deixou super feliz. \o/



1 - A capa mais bonita da sua estante.
Pra mim, essa é a capa mais bonita. E depois que você lê o livro tem mais certeza disso.

2 - Se pudesse trazer um personagem da ficção para a realidade, qual seria?
Que difícil. São tantos! Bom, mas se eu pudesse, traria o August Pullman, o Auggie, de "Extraordinário". Mas, pro caso de ele estar indisponível por alguma coisa(hahaha), eu traria a Celaena Sardothien, de "Trono de Vidro", ou a Feyre, de "Corte de Espinhos e Rosas", kkk. Eu falei que eram muitos. 

3 - Se pudesse entrevistar um autor(a), qual seria?
Também é difícil de escolher, mas entrevistaria a Philippa Gregory. Ela escreve livros ambientados na Idade Média, isso me fascina.

4 - Um livro que você não leria de novo? Por quê?
Não leria de novo "Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara". Pra mim, foi um livro que me pareceu muito superficial. Sério mesmo. O título é tão "pah" e o conteúdo não é.

5 - Uma história confusa?
Não lembro de nenhuma.

6 - Um casal?
Isolde e Luca, de "O Substituto- Ordem da Escuridão". Acho eles o máximo, sem contar a determinação de cada um, principalmente de Isolde. (Se quiser ler a resenha, clique AQUI).


7 - Dois vilões (pode ser tanto 2 vilões que goste, como não goste).
A rainha Elara, de "A Rainha Vermelha" e Dinah, de "Rainha de Copas". A primeira é detestável e manipuladora, a segunda, pelo que tô lendo, é compreensível porque ela se torna vilã, ao contrário de Elara que é uma mal caráter por natureza.


8 -  Um personagem que você mataria (ou tiraria do livro).
De morrer, tenho certeza que ele morrerá, tá na cara, kkkk, mas tiraria o tal do mestre dos assassinos, o Aerobyn Hamel, de "Trono de Vidro". Esse cara é muito horrível e me encheu a paciência. 

9 - Se pudesse viver em um livro, qual seria?
Gente, queria viver em tantos mundos! Mas, escolho "O Substituto" (de novo, haha). Apesar de a minha resenha não ter sido totalmente positiva a respeito dele, mas, cara, é Idade Média, sou totalmente apaixonada.

10 - Qual o maior e menor livro da sua estante?
O maior em tamanho e páginas é o "Os Pilares da Terra" e o menor é o "Bodas de Sangue".



Blogs que indico
Espero que tenham gostado. Visitem os blogs acima para conferir as respostas.
Abraço! ^^

08/02/2016

Como surgiu o livro


A gente está constantemente rodeado por ele, mas dificilmente estamos ciente de todo o trajeto que ele teve historicamente até ser hoje o que concebemos por livro. Falo do livro físico o qual gostamos de palpar, cheirar. 

Você já se perguntou quando e como surgiu o livro? Eu já, e por isso estou fazendo esse post para que outros, os que têm interesse, possam saber e aprender mais sobre essa maravilha que nos causa tanta felicidade. J



Se voltarmos no tempo, por volta de 4000 a. C especificamente, constatamos e acompanhamos o desenvolvimento da escrita. A pedra e a argila eram meios de divulgação de histórias e relatos. Após isso, no Egito Antigo, surge o khartés (volumen para os romanos), que também é conhecido como papiro, uma parte de uma planta aquática que era liberada, livrada (latim libere, livre) do restante da planta– daí surge a palavra liber libre em latim, e posteriormente livro, em português. O comprimento do papiro chegava a 6 ou 7 metros e, quando enrolado, media uns 6 centímetros. O papiro é considerado o ancestral do livro. Naquela época, os escribas eram os responsáveis pela escrita de textos religiosos e oficiais e, para organizá-los, as supostas folhas eram pregadas umas às outras formando um rolo único. Segundo pesquisas, os papiros mais antigos datam de 3 mil anos antes de Cristo. 
Papiro
Fonte: internet

Imagens retiradas da internet
No século X a. C, surge os famosos pergaminhos (que levam o nome de sua cidade romana Pérgamo). Os pergaminhos eram feitos de couro bovino ou de outros animais. Eram bem mais resistentes que os papiros e foram essenciais para a conservação de textos importantes da Antiguidade, como a Bíblia Sagrada e textos de pensadores clássicos.
Pergaminho.
Imagem da internet
Para quem estuda ou estudou História, teve contato com obras medievais ou sobre essa época, sabe que nesse período só os clérigos tinham acesso ao mundo letrado, ao conhecimento. Então, a maior parte dos livros ficava restrita sob a proteção dos mosteiros, que conservaram textos gregos e romanos. Graças a eles podemos hoje conhecer esses escritos tão antigos, mas de uma importância fundamental.

Com a invenção da prensa por Johannes Gutenberg, em 1455, surge o primeiro livro impresso, a Bíblia (impressa em latim). Começou, a partir dessa época, a produção dos livros, mas, apesar do invento de Gutenberg, demorou um pouco para que todas as pessoas tivessem acesso aos livros. Até então, só uma parte tinha esse privilégio, a Elite (nobres e burgueses enriquecidos), e a gente sabe que existem vários fatores de várias ordens envolvidos nesse processo, sejam fatores sociais, econômicos, políticos, religiosos. 
Bíblia de Gutenberg.
Imagem da internet.
Com as invenções tecnológicas que trouxe o século XIX e a disseminação do ensino público, o número de leitores aumenta consideravelmente, pois cresce o número de produções e os custos diminuem, o que vai permitir que os livros cheguem a uma parcela maior da população. É a partir desse momento que surge o tão conhecido e aclamado "best-seller".

Bom, eu fiz só um resumo, se vocês pesquisarem vão encontrar muito mais coisas interessantes a respeito. Espero que tenham gostado.
Abraço. ^^

Onde busquei informações: 
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